12 de set. de 2010

Cientistas conseguem destruir células infectadas por HIV

Método pode tornar-se terapia contra o vírus.

Investigadores israelitas anunciaram ter conseguido destruir em laboratório células infectadas pelo vírus da Sida sem prejudicar células sãs.
Segundo o jornal Haaretz, os investigadores da Universidade hebraica de Jerusalém afirmaram ter conseguido desenvolver um tratamento à base de péptidos (composto químico formado pela união de aminoácidos) que desencadeiam a autodestruição de células infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana.
Até agora, as únicas terapias contra a Sida visam destruir o vírus presente nas células, com risco de este voltar a aumentar se o tratamento for interrompido ou se o vírus desenvolver imunidade aos fármacos usados.


O investigador australiano Abraham Loyter explicou ao que ao fim de duas semanas, as células visadas não tinham reaparecido, “de onde se pode concluir que foram destruídas”. 

Num artigo publicado a 19 de Agosto pela revista britânica AIDS Research and Therapy, a equipa israelita – constituída por Aviad Levin, Zvi Hayouka, Assaf Friedler e Abraham Loyter – estimava que o seu trabalho pudesse “eventualmente permitir desenvolver uma nova terapia” contra o VIH.
Em Julho, investigadores norte-americanos anunciaram ter descoberto dois potentes anticorpos capazes de bloquear, em laboratório, a maioria das origens conhecidas do VIH, tornando potencialmente possível o desenvolvimento de uma vacina eficaz.
Mais de um quarto de século depois da identificação do vírus, o VIH é responsável por mais de 30 milhões de mortos.

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