31 de dez. de 2013

Inovação

 
Em 2014, o Bio-Trabalho estará inovado!

O blog se transformará em site, além de abordar de maneira mais ampla assuntos de
Ciências Biológicas.


 
Aguarde!
 
 
 
Novo Endereço Virtual:
www.bio-trabalho.com

Feliz 2014



Desejo a todos um feliz ano novo e que 2014 seja o ano da conquista!

23 de jun. de 2013

Hemólise

“Liberação dos constituintes intracelulares para o plasma ou soro”

Essa liberação do material intracelular ocorre a partir da ruptura das células sanguíneas. Caracteriza-se, geralmente, pela aparência avermelhada da parte líquida presente no tubo colhido (soro ou plasma), após a centrifugação ou sedimentação espontânea. Essa característica percebemos visualmente por causa da hemoglobina liberada durante a ruptura dos eritrócitos (hemácias/glóbulos vermelhos). Fatores interferentes em algumas análises originam-se da ruptura de plaquetas e leucócitos, que podem ser rompidos em conjunto com os eritrócitos.

A ruptura das células sanguíneas pode ocorrer desde o garroteamento do membro a ser puncionado, como também o material utilizado para a punção, o tempo de coleta, a homogeneização dos tubos colhidos, o transporte, acondicionamento, centrifugação...

Boas práticas de pré-coleta para prevenção de hemólise
• Deixar o álcool secar antes de iniciar a punção.
• Evitar usar agulhas de menor calibre. Usar esse tipo de material somente quando a veia do paciente for fina ou em casos especiais.
• Evitar colher o sangue de área com hematoma.
• Em coletas a vácuo, puncionar a veia do paciente com o bisel voltado para cima. Perfure a veia com a agulha a um ângulo oblíquo de inserção de 30 graus ou menos. Assim, evita-se que o sangue se choque com força na parede do tubo, hemolisando a amostra, e previne-se também o refluxo do sangue do tubo para a veia do paciente.
 • Tubos com volume de sangue insuficiente ou em excesso alteram a proporção correta de sangue/aditivo, levando à hemólise e a resultados incorretos.

• Em coletas com seringa e agulha, verificar se a agulha está bem adaptada à seringa, para evitar a formação de espuma.
• Não puxar o êmbolo da seringa com muita força.

• Ainda em coletas com seringa, descartar a agulha e passar o sangue deslizando-o cuidadosamente pela parede do tubo, cuidando para que não haja contaminação da extremidade da seringa com o anticoagulante ou com o ativador de coágulo contido no tubo.
• Não executar o procedimento de espetar a agulha na tampa de borracha do tubo para a transferência do sangue da seringa para o tubo, pois poderá criar uma pressão positiva, o que provoca, além da hemólise, o deslocamento da rolha do tubo, levando à quebra da probe de equipamentos.


Boas práticas de pós-coleta para prevenção de hemólise
• Homogeneizar a amostra suavemente por inversão de 5 a 10 vezes, de acordo com as instruções do fabricante (ver item 4.6.1); não chacoalhar o tubo.

• Não deixar o sangue em contato direto com gelo, quando o analito a ser dosado necessitar desta conservação.
• Embalar e transportar o material de acordo com as determinações da Vigilância Sanitária local, das instruções de uso do fabricante de tubos e do fabricante do conjunto diagnóstico a ser analisado.
• Usar, de preferência, um tubo primário; evitar a transferência de um tubo para outro.
• Não deixar o sangue armazenado por muito tempo refrigerado antes de fazer os exames. Verificar as recomendações do fabricante do kit do teste.• Não centrifugar a amostra de sangue em tubo para obtenção de soro antes do término da retração do coágulo, pois a formação do coágulo ainda não está completa, o que pode levar à ruptura celular.
• Quando utilizar um tubo primário (com gel separador), a centrifugação e a separação do soro devem ser realizadas dentro de, no mínimo, 30 minutos e, no máximo, 2 horas após a coleta.
• Não usar o freio da centrífuga com o intuito de interromper a centrifugação dos tubos. Essa brusca interrupção pode provocar hemólise.


Fonte:

3 de mar. de 2013

O que é o câncer

A palavra câncer vem do grego karkinos, que quer dizer caranguejo, e foi utilizada pela primeira vez por Hipócrates, o pai da medicina, que viveu entre 460 e 377 a.C.
O câncer não é uma doença nova. O fato de ter sido detectado em múmias egípcias comprova que ele já comprometia o homem há mais de 3 mil anos antes de Cristo.
Atualmente, câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de células, que tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos.
 
 
Câncer e crescimento celular
As células normais que formam os tecidos do corpo humano são capazes de se multiplicar por meio de um processo contínuo que é natural. A maioria das células normais cresce, multiplica-se e morre de maneira ordenada, porém, nem todas as células normais são iguais: algumas nunca se dividem, como os neurônios; outras - as células do tecido epitelial - dividem-se de forma rápida e contínua.
Dessa forma, a proliferação celular não implica necessariamente presença de malignidade, podendo simplesmente responder a necessidades específicas do corpo.
*O que se entende por crescimento desordenado de células?
O crescimento das células cancerosas é diferente do crescimento das células normais. As células cancerosas, em vez de morrerem, continuam crescendo incontrolavelmente, formando outras novas células anormais. Diversos organismos vivos podem apresentar, em algum momento da vida, anormalidade no crescimento celular - as células se dividem de forma rápida, agressiva e incontrolável, espalhando-s para outras regiões do corpo - acarretando transtornos funcionais. O câncer é um desses transtornos.
 
"O câncer se caracteriza pela perda do controle da divisão celular e pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas."
 
 
 
 
 
 
Fonte: ABC do Câncer - Abordagens Básicas para o Controle do Câncer
2ª edição revista e atualizada
Ministério da Saúde e Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.