Dúvidas enviadas pelos leitores
1ª Pergunta: No verão o mosquito se reproduz em maior quantidade, mas é só devido às chuvas que ajudam a "espalhar água parada"? (Feita por, Vanessa Blanc).
Resposta:
O Aedes aegypti é basicamente um mosquito tropical ou subtropical. Dada a incapacidade que tem para suportar o inverno nos lugares onde este é muito forte, a distribuição do mosquito está limitada pela latitude, isso parece estar diretamente ligado a temperatura.
O Aedes aegypti é basicamente um mosquito tropical ou subtropical. Dada a incapacidade que tem para suportar o inverno nos lugares onde este é muito forte, a distribuição do mosquito está limitada pela latitude, isso parece estar diretamente ligado a temperatura.
Sobre as larvas do Aedes aegypti, alguns dados experimentais indicam que certas temperaturas específicas limitam o seu crescimento, e que temperatura e umidade são fatores críticos que afetam os ovos e as etapas de seu desenvolvimento. As temperaturas que vão de 8°C a 41°C são os limites para o desenvolvimento da etapa larval; a exposição por um período prolongado a temperaturas extremas tem um resultado letal.
Sob a forma de ovo, tem maior capacidade de suportar diversas temperaturas (-8°C). Quanto aos mosquitos, resistem até 6°C por 24h e em temperaturas acima de 42°C resistem por 5 minutos.
A distribuição do Aedes aegypti nos ambientes tropicais tende seguir padrões estabelecidos pela chuva. Aumentam-se as chuvas, aumenta-se o número de habitat larvais, e desse modo cresce a densidade da população adulta.
Ou seja, o vetor apresenta limitações relacionadas à temperatura só que levando em consideração ao clima de nossa região o aumento da população de Aedes aegypti se dá pela ocorrência de chuvas.
Médico explica como identificar e tratar a dengue
O infectologista Caio Rosenthal, do Hospital do Servidor Público Estadual e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, explicou os cuidados que a população deve ter com a dengue. Um criadouro é capaz de espalhar mosquitos por até um quilômetro de distância, deixando várias ruas e casas em risco, segundo a Vigilância Sanitária. A fêmea do Aedes aegypti chega a pôr 200 ovos por vez, todos muito pequenos e capazes de sobreviver até um ano em áreas secas à espera de água para eclodirem. Essa água pode ser suja ou limpa, até uma piscina com cloro – em quantidade insuficiente para impedir o desenvolvimento do inseto.
Fonte: Portal Amazônia